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Orientações da Ordem dos Psicólogos (e outras entidades)

Estamos diante de uma Pandemia.

Os riscos de contaminação.

O obrigatório isolamento social.

As incertezas presentes e futuras.

Tudo isto pode isto agravar ou gerar problemas ao nível da Saúde Mental.

Com o objetivo de ajudar a enfrentar de forma resiliente e esperançosa este período difícil, partilhamos nesta página, um conjunto de orientações / dicas da Ordem dos Psicólogos, bem como informações úteis de outras entidades no quadro da promoção da saúde mental.

 

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= #FalarAjuda

 

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Menos de um ano depois e estamos perante aquilo que temos vindo a chamar um novo confinamento. Começamos 2021 com mais um grande desafio à nossa Saúde Psicológica e capacidade de resiliência, numa altura em que podemos sentir que não estamos preparados, que vamos enfrentar uma nova “maratona” sem ter recuperado ainda da anterior.

 

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"No último ano letivo, a pandemia COVID-19 obrigou a alterações nos contextos educativos e nos processos de ensino-aprendizagem, gerando novas interações entre os alunos, os pais/cuidadores, os professores/outros profissionais e a escola. A incerteza e as mudanças nas dinâmicas relacionais e de aprendizagem mantêm-se neste novo ano lectivo de 2020/2021, que agora se inicia. Toda a comunidade educativa enfrenta desafios excepcionais. No regresso à escola, acompanhando sentimentos de entusiasmo e algum alívio, é natural que predominem ainda sentimentos de incerteza e medo relativos à
exposição ao vírus".

 

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"Tal como quase todos os outros aspectos da nossa vida, durante a pandemia COVID-19, também alguns aspectos das nossas relações com os outros se transformaram, nomeadamente as relações de casal".

 

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A situação de pandemia COVID-19 afcta-nos a todos, colocando-nos perante novas exigências e desafios, que implicam a capacidade de nos adaptarmos e mudar o nosso comportamento no dia-a-dia. Ultrapassar esta pandemia é da responsabilidade de cada um de nós e de todos.

Cada um de nós pode ter um papel importante e ser um mobilizador social na adopção de comportamentos pró-sociais e pró-saúde face à circunstância excepcional que vivemos. Quando cuidamos da nossa Saúde (Física e Psicológica) não cuidamos apenas da nossa Saúde e do nosso bem-estar, mas da Saúde e do bem-estar de todos.

Utilize esta Checklist para refletir sobre as suas acções e comportamentos durante a pandemia (quer nos períodos de confinamento, quer nos períodos de desconfinamento).

 

=  Plano 2 + 1 para as férias de verão

As férias correspondem a esse momento em que podemos “desligar” do trabalho, relaxar e descontrair. Se precisa de razões para tirar férias, diversos estudos confirmam que as férias reduzem o stresse, diminuem o risco de ataque cardíaco e melhoram o nosso sono e produtividade (quando voltamos a trabalhar). As férias trazem-nos ainda bem-estar e satisfação com a vida.Contudo, este ano, a pandemia COVID-19, que nos tem afectado a todos, em diferentes dimensões da nossa vida, afectará também, provavelmente, os planos que tínhamos para as ambicionadas férias do Verão.
A incerteza e a imprevisibilidade que têm caracterizado os últimos meses, manter-se-ão durante os meses de Verão. E, portanto, a necessidade de adaptação, a resposta resiliente aos desafios e a flexibilidade para lidar com a mudança, continuarão a ser imprescindíveis para podermos desfrutar das férias de Verão.

 

= Kit  Psicológico para o Desconfinamento

"Se ainda há algumas semanas, quando ficámos em isolamento, mal podíamos esperar para que tudo voltasse “ao normal”, porque é que, agora, desconfinar
parece um desafio difícil? Na verdade, existem várias razões pelas quais desconfinar pode provocar receio ou até ansiedade (...)"

 

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= Recomendações para pessoas com deficiência, cuidadores e decisores

Em Portugal, mais de 630 mil pessoas vivem com algum tipo de deficiência e enfrentam, diariamente, barreiras à comunicação, ao acesso à informação, serviços sociais, assistência médica, inclusão social e educação. Muitas vezes discriminada e estigmatizada esta é, por diversos motivos, uma população particularmente vulnerável, vulnerabilidades
essas que se acentuam nesta situação de pandemia COVID-19, que nos afecta a todos, sem excepção.

Aceda ao documento:

 

= Recomendações para Jovens | Cyberbullying e segurança online

Neste momento de isolamento, em que todos passamos mais tempo online, estamos mais vulneráveis a comportamentos de cyberbullying. Por isso, devemos seguir algumas recomendações para o prevenir e combater, assim como para nos mantermos seguros quando estamos online.

Aceda ao documento:

 

= Recomendações para pais, cuidadores e professores | Cyberbullying e segurança online

O cyberbullying pode ser particularmente nefasto e perturbador porque é muitas vezes anónimo e difícil de controlar. A vítima pode não saber de onde vieram as mensagens ou posts, nem quantas pessoas já os viram. As vítimas podem sentir-se encurraladas e sem saída da situação. Podem desenvolver problemas de saúde psicológica, como a ansiedade ou a depressão, tendo sido reportados em situações limite casos de suicídio.
É importante que Pais, Cuidadores e Professores tenham consciência que a partir do momento em que a criança ou o adolescente tem um telemóvel/computador/tablet está em risco. E que os mais jovens consideram o cyberbullying uma situação relativamente comum nas suas experiências e relações sociais online, expectável ou mesmo inevitável, podendo ter dificuldade em compreender os limites.

Aceda ao documento:

 

= Estudar em Tempo de Pandemia | Guia para Pais e Educadores

Um dos principais desafios é a educação escolar das crianças e adolescentes. O encerramento das escolas não significou nem pode significar a estagnação das aprendizagens do seu percurso escolar. O isolamento não é estar de férias, mas também não é estar na escola. Implica a adopção de estratégias de adaptação a uma nova realidade, que inclui a participação em aulas, fichas de actividades e trabalhos e projectos à distância, fora do contexto escola, da proximidade física aos professores e colegas.
É uma situação difícil para as crianças e adolescentes, mas também para os Pais e Cuidadores, que estão em casa, ainda a tentar organizar a nova rotina familiar e, frequentemente, eles próprios em teletrabalho, e que se vêm confrontados com a necessidade de apoiar as crianças e adolescentes no estudo, garantindo que continuam a aprender.
Perante esta situação, é normal que os Pais e Cuidadores se sintam ansiosos, preocupados e perdidos, sem saber exatamente o que fazer e como ajudar as crianças e os adolescentes e, simultaneamente, darem resposta às solicitações laborais e de logística familiar. São muitas coisas para gerir! É normal que se sintam cansados, culpados ou incapazes.
Vamos precisar de tolerância e muita flexibilidade para lidar com estas circunstâncias, confiando em nós e nos outros para as ultrapassar.

Aceda ao documento:

 

= Em Isolamento | Ainda agora começou e já não suporto esta situação.

 As últimas semanas mudaram a nossa vida, impondo restrições e desafios pessoais e profissionais que a maior parte de nós nunca experimentou.  A Ordem dos Psicólogos deixa alguns conselhos e orientações para ajudar a enfrentar  este longo período de isolamento, "pelo e para o bem de todos".

 

= Famílias em isolamento durante a pandemia | Kit de sobrevivência para os pais
Estar isolado, em família, com crianças e/ou adolescentes é um desafio exigente. É normal que os Pais/Cuidadores se sintam ansiosos, preocupados e um pouco perdidos, sem mapa ou GPS para gerir esta situação. Para sobreviver vão precisar de se adaptar e encontrar, com flexibilidade, novas estratégias para organizar o dia-a-dia.
Os Pais/Cuidadores que têm disponibilidade para estar com os filhos todo o dia têm de aceitar que vai ser exigente (para todos!), e que será necessária uma dose reforçada de paciência, compreensão e criatividade para gerir o dia-a-dia em isolamento.
Os Pais/Cuidadores que estão em teletrabalho, têm ainda de aceitar que não conseguirão trabalhar o número de horas que trabalhariam numa situação normal e que a sua produtividade será menor (identifiquem prioridades
e foquem-se nelas). A chave estará na forma como organizarem os momentos do dia.
Para as famílias em isolamento é fundamental a organização de uma rotina diária que responda às necessidades de todos
e que equilibre momentos de trabalho e lazer, de interacção e autonomia, e tempo para o próprio.
Ainda que cada família e cada pessoa experiencie esta situação de forma diferente, e tenhas as suas próprias estratégias para lidar com ela, há um conjunto de ideias e “dicas de sobrevivência” que podem ajudar ajudar os Pais a gerir o dia-a-dia de modo mais equilibrado.
 Aceda ao documento:

 

=  3 passos para lidar com a ansiedade
Perante o cenário de pandemia COVID-19 que vivemos, a necessidade de cumprir medidas de protecção, o facto de estarmos em isolamento social, o desconhecimento que temos sobre o coronavírus e sobre o futuro, é expectável que nos sintamos ansiosos, com medo, preocupados, tensos e sem controlo na situação.
No entanto, estes sentimentos desagradáveis não trazem apenas desconforto, têm uma função importante: proteger-nos. Quando nos sentimos em estado de alerta ou ameaçados ficamos mais vigilantes e mais disponíveis para adoptar comportamentos de protecção e adaptar-nos à situação de modo a promover a nossa segurança (e a dos outros).
Vamos usar a ansiedade a nosso favor e combater os sentimentos negativos e desconfortáveis que ela traz em 3 passos.

Aceda ao documento:

 

=  Como evitar e resolver conflitos de forma positiva

A pandemia COVID19 trouxe uma nova realidade ao nosso dia-a-dia: alterou a forma como interagimos com aqueles com quem vivemos, como nos relacionamos com os nossos amigos e com a nossa comunidade, como trabalhamos. Alterou as nossas rotinas e o tempo que passamos com a família obrigando, em muitos casos, à partilha continuada, 24 horas por dia, do mesmo espaço físico: estamos em isolamento.
Estar em isolamento e as alterações que daí decorrem têm um impacto significativo na nossa rotina diária e na nossa relação com os outros. São desafiantes para todos. E porque somos todos diferentes, cada um tem a sua forma de gerir a situação e de reagir. Contudo, nesta situação, é comum e expectável que nos possamos sentir frustrados, com medo, ansiosos, mais irritáveis ou zangados e, por isso, menos tolerantes e com menos paciência para quem nos está mais próximo: a nossa família (ou aqueles com quem partilhamos o mesmo espaço físico). É natural que surjam alguns conflitos.

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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS:



 

/ Assista também ao vídeo (aqui)

 

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