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Transfiguração - "Vão ver-nos como nunca nos viram"

TransfiguraçãoOs Transfiguração nasceram de uma ideia de dois dos elementos, Paulo Figueiredo e José Pedro Morais (Zé), quando assistiam a um concerto do rapper Dengaz em Santa Comba Dão. A convite dos dois rapazes, Silvia Figueiredo juntou-se ao grupo.

Depois de alguns ensaios, com Paulo como rapper, Silvia na voz e Zé na bateria, resolveram que "estava ali qualquer coisa de bom, uma ideia que poderia levar-nos a algo mais, e levou", contou-nos Paulo.

E foi a 16 de agosto de 2014 que os três, unidos no gosto pela música e a perspetiva de mostrar o seu trabalho, subiram ao palco da primeira edição do concurso Santa Comba Dão Tem Talento.

"Esse foi um momento que se tornou marcante para nós, porque foi a nossa estreia e a primeira vez que pisámos um palco em conjunto", declarou Silvia, ao qual acrescentou que o apoio do público, "perceber que as pessoas nos acompanhavam e cantavam connosco, deixou-nos como em choque; foi uma surpresa, mas uma surpresa muito boa".

Atualmente, a banda cresceu e conta com mais três elementos: Fábio Cordeiro na guitarra, João Morgado no piano, e Marco Mota no baixo.

 

Tivemos oportunidade de assistir a um dos ensaios e de conversar com o grupo, que confessou estar a preparar um conjunto de surpresas, uma nova faceta dos Transfiguração. "Vão ver-nos como nunca nos viram, mas trata-se de um segredo, portanto terão de esperar para ver", revelou Zé, recusando levantar mais a ponta do véu.

Deixando as surpresas para a imaginação do público, a banda falou-nos mais um pouco sobre si, e sobretudo sobre a experiência da participação que fizeram no Santa Comba Dão Tem Talento 2014, que "foi como uma rampa de lançamento", e o que esperam da sua atuação nas Festas Santa Comba Dão 2015, no dia 12 de agosto.

 

O nome da banda é bastante curioso. De onde surgiu a ideia?
Houve um dia em que decidimos reunir-nos para discutir um nome para a banda. Depois de várias horas, um dos membros do grupo estava distraído com uma partitura, quando leu na mesma o título "Transfiguração". Então achámos que até se adequava a nós, porque transfigurámos uma música, "Rolling in the Deep", da Adele, tornando-a completamente nossa, um original do grupo.

 

A banda tem originais?
Sim. E também tocamos "covers". Mas claro que queremos apostar cada vez mais em originais, pois é isso que se torna um verdadeiro desafio, e mostra um trabalho que é nosso, que sai de nós, por assim dizer.

 

E como definem o vosso estilo?
Podemos dizer que o nosso estilo é essencialmente Hip Hop, R&B e Comercial.

 

Começaram há aproximadamente um ano. Têm ideia de quantas atuações já fizeram?
Já contamos com várias atuações, e até temos algumas que se tornaram marcantes. E aqui podemos dizer que a que realmente marcou mais os três foi a do Santa Comba Dão Tem Talento, porque foi a nossa estreia e a primeira vez que pisámos um palco em conjunto. Foi a nossa rampa de lançamento.

 

E o que têm em agenda para os próximos tempos?
Temos alguns concertos marcados, mas o mais próximo é no dia 12 de agosto, nas Festas de Santa Comba Dão.

 

Falando do Santa Comba Dão Tem Talento. Vocês foram os vencedores da primeira edição. O que vos levou a participar?
Quando decidimos participar, pensámos apenas em mostrar o nosso trabalho, e perceber a reação do público. Porque uma coisa é quando tocas entre quatro paredes, sendo tu e os teus amigos os únicos a ouvir; outra coisa é quando tens uma plateia à tua frente.

 

E a plateia, como acham que reagiram à vossa atuação?
Ao olharmos para o público, sentimos que eles estavam a reagir. Percebemos isso porque estavam a cantar connosco, a bater palmas, a dar apoio. E não eram apenas familiares, amigos e conhecidos. Ao presenciarmos isso, podemos dizer que estavam a gostar do que estávamos ali a fazer.

 

E o que sentiram quando, na altura de revelar o vencedor, chamaram o vosso nome?
Primeiro, não queríamos acreditar. Ainda olhámos uns para os outros, mas não podíamos estar todos a imaginar a mesma coisa. Mas depois respirámos fundo, percebemos que estavam mesmo a chamar por nós e que aquele era o primeiro passo para nos lançarmos.

 

Então, acham que a participação no concurso teve um papel importante para vocês?
Claro. Além de ser a nossa rampa de lançamento, foi algo que nos incentivou a continuar o nosso trabalho, a criar novos objetivos e a melhorar tanto individualmente como num todo.

 

Consideram que o concurso é uma oportunidade para qualquer pessoa que queira mostrar um possível talento?
Sim, sem dúvida. Aconselhamos qualquer pessoa a participar. Podem pensar que Santa Comba Dão é um meio pequeno, e que o concurso é uma perda de tempo, mas enganam-se. É uma experiência única e divertida, que pode trazer muitas oportunidades. Basta que arrisquem. Porque, como se diz: "quem não arrisca, não petisca". E  nós, definitivamente, "petiscámos".

 

E como surgiu a oportunidade de atuarem este ano nas Festas de Santa Comba Dão?
Recebemos o convite para atuar no dia do concurso, 15 de agosto, e então entregar o prémio ao vencedor deste ano. Infelizmente, por falta de disponibilidade, não foi possível para a banda aceitar essa data, mas deram-nos a oportunidade de atuar no dia 12.

 

E têm alguma expetativa para a atuação?
Sim, temos. E por dois motivos. Primeiro, porque é a primeira vez que vamos atuar com os cinco elementos em palco, a banda completa. E segundo, porque estamos a preparar um conjunto de surpresas, do qual esperamos ansiosamente a reação do público.

 

Sendo assim, querem deixar alguma mensagem para que venham assistir ao vosso concerto?
Queremos apenas pedir que venham assistir ao concerto, pois vão poder ver os Transfiguração como nunca os viram, com novos elementos, novo som, e novas músicas. E as surpresas que guardamos para esse dia garantem a diversão.

 

 

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